sexta-feira, 12 de março de 2010

ENVIE SUA HISTÓRIA


Envie seu carro.....coisa boa , ruim...viagens,etc. Ja avisamos que difamações sobre pessoas não sao válidas, citar telefones, emails, trotes tb nao. Os comentários estão abertos, porem, apagaremos mais tarde coisas difamadoras.Histórias sobre problemas mecʼanicos, viagens, eróticos(e porque não?),presentes, família etc...estao valendo desde que estejam "por dentro" do fusca ou kombi

5 comentários:

  1. Em uma escola onde estudam alunos de várias classes sociais, durante uma aula de português, a professora pergunta:

    - Qual é o significado da palavra 'óbvio'?

    Rapidamente, Luana, menina rica, uma das mais aplicadas alunas da classe, respondeu:

    - Prezada professora, hoje acordei bem cedo, depois de uma ótima noite de sono no conforto de meu quarto. Desci a enorme escadaria de nossa residência e me dirigi à copa onde era servido o café. Depois de deliciar-me, fui até a janela que dá vista para o jardim de entrada. Percebi que se encontrava guardado na garagem o automóvel BMW do meu pai.


    Pensei com meus botões:

    - É ÓBVIO que meu pai foi ao trabalho de Audi.

    Sem querer ficar para trás, Luiz Cláudio Wilson, de uma família de classe média, acrescentou:

    - Professora, hoje eu não dormi muito bem, porque meu colchão é meio duro. Eu consegui acordar assim mesmo, porque pus o despertador do lado da cama. Levantei meio zonzo, comi um pão meio muxibento e tomei café. Quando saí para a escola, vi que o fusca do papai estava na garagem. Imaginei:

    - É ÓBVIO que o papai não tinha dinheiro para gasolina, foi trabalhar de busão..

    Embalado na conversa, Wandercleison Maicon Jáqueson, de classe baixa, curintiano (é óbvio), também quis responder:

    - Fessora, hoje eu quase não durmi, porquê teve tiroteio até tarde na favela. Só acordei de manhã porquê tava morrendo de fome, mas não tinha nada pra cumê mesmo... quando olhei pela janela do barracão, vi a minha vó com o jornal debaixo do braço e pensei:

    - É ÓBVIO que ela vai cagá. Num sabe lê!

    kkkkkkkkkkkkkkkkkk....

    ResponderExcluir
  2. Quatro freirinhas num fusca branco, pela estrada afora.
    A motorista distraiu-se cantando a musica tema da "Novica Rebelde" e o fusca bateu de frente num caminhão.
    As quatro freirinhas morreram. Foram, e claro, para o céu.
    Antes de entrar, porem, precisavam ser entrevistadas por São Pedro.
    As quatro, disciplinadas como eram, formaram uma fila.
    São Pedro aproxima-se da primeira e pergunta:
    - Diga, minha filha, existiu ou aconteceu algo na sua vida
    terrena que possa ter maculado sua pureza e santidade?
    - Bem padre, aconteceu sim. Eu trabalhava como enfermeira num hospital e, uma vez, eu VI UM BILAU!
    - Só isto?
    - Só.
    - Isto não é problema. Vá ate aquela fonte de água benta, lave seus olhos e pode entrar. São Pedro repetiu a pergunta para a segunda freira:
    - E você, minha filha, existiu ou aconteceu algo na sua vida terrena que possa ter maculado sua pureza e santidade?
    - Bem padre, comigo aconteceu sim. Eu também trabalhava como enfermeira num hospital e, mais de uma vez, eu não so VI UM BILAU como também dei banho no paciente e, por isto TOQUEI NO BILAU!
    - Isto também não é problema. Vá até aquela fonte de água benta, lave seus olhos e também as suas mãos e pode entrar.
    Observando o andar da carruagem, a quarta freirinha tocou o ombro da terceira e pediu:
    - Escute, eu posso passar na sua frente?
    - Pode sim, mas, por que quer ser entrevistada antes de mim?
    - É que eu queria fazer meu gargarejo ANTES de você lavar sua bundinha na fonte!

    ResponderExcluir
  3. As quatro do Fusca
    Publicado em 16 de março de 2008

    As quatro do fusca Vera fez a proposta. Queria sair com suas três amigas para ter uma conversa franca. Elas viviam num tempo de sonhos e dividiam um espaço de dúvidas, mágoas e apreensões. E lá foram elas. Vera ao volante do Fusca. Era noite e ela parou o carro em uma praça. Do lado de fora, uma chuva forte; do lado de dentro, vidros embaçados, respiração oprimida, nós nas gargantas. O objetivo: falar abertamente umas às outras sobre o significado daquele homem para cada uma. E ouvir sem rancores. “Eu fui a primeira a falar”, me contou Vera, uns 15 anos depois. Naquela noite, disse às amigas não saber o porquê de ele exercer sobre ela tanta atração. “Simplesmente não consigo lhe dizer não”. Tinha um pouco de vergonha das outras três. Como se o envolvimento com ele fosse uma traição ao grupo. Como se, confessando seu caso, desse a elas a prova para a condenarem. Suzana era a mais tranqüila. Falou de transas que para ela não tinham importância. Ela se entregava por passatempo, ele era mais um na sua vida, não queria magoar ninguém, mas só curtir o sexo livre. “Não entendo as angústias de vocês”. Roberta confessou uma atração platônica, que em princípio a assustou porque há muito o tinha rotulado como pessoa perigosa e mantinha na ponta da língua a lista de seus defeitos. Mas a moça havia tido coragem e conversara com ele sobre o assunto. “Descobri que era só admiração fraternal”. Por último, Lúcia, que sempre parecia a mais frágil e ingênua das quatro, falou que se sentia seduzida, que tinha curiosidade e resolveu experimentar. “Queria provar algo que as outras já haviam provado. Por que eu não posso?” Foi uma conversa tensa e muito não foi dito. “Nenhuma de nós disse se sentia por ele o amor sem dúvida, sem culpa”, lembrou Vera. Não falaram também de como era o sexo com ele. É perdoável, disse para Vera. As quatro estavam saindo da adolescência e não entendiam bem a diferença entre amor, paixão, sexo, sedução e atração. Nada grave, já que várias mulheres envelhecem sem compreenderem como tais emoções são diferentes. Mas o pior é que não falaram de como cada uma se sentia em relação à outra: havia ódio, ciúme, inveja? Solidariedade, compreensão, cumplicidade? “Hoje, pensando bem, acho que o valor daquela conversa foi a tentativa de manter a amizade entre nós. Mesmo um bocado imaturas, a gente queria conviver com honestidade”, me disse Vera. No fim da conversa, elas concluíram, muito ingenuamente, que aquele rapaz tão envolvente era um grande vilão, um manipulador frio. Não deram a ele chance de defesa. Não o chamaram para um enfrentamento. Pouco a pouco todas se afastaram e o deixaram sem nenhuma explicação.
    texo original:Publicado em 16 de março de 2008
    http://umcontoem4cantos.blogspot.com/2009/10/as-quatro-do-fusca.html

    ResponderExcluir
  4. Humor - Contos

    Escrito por Carmen Vervloet,casada


    Qua, 12 de Agosto de 2009 22:22
    (Uma historia real, tragicômica)


    Isabel era uma jovem e dinâmica mulher. Morava numa bucólica cidadezinha do interior do Estado do Espírito Santo com o marido e seus dois filhos, grávida de um terceiro. Uma família bonita, unida, bem constituída. Isabel uma conceituada professora, diretora do ginásio local. Mas a felicidade que envolvia aquela família despediu-se com a notícia de um câncer em seu marido e um grave problema renal no seu filho mais velho, um jovem com quatorze anos de idade. No meio dessa enxurrada de problemas, Isabel deu a luz ao seu terceiro filho. Obrigada pelas circunstâncias, deixou o recém-nascido com seus familiares e partiu para Belo Horizonte, para um hospital que oferecia maiores recursos no tratamento de seus entes queridos. Lutou muito se revezando entre eles durante seis meses. Mas infelizmente o epílogo foi muito triste. Numa sexta feira faleceu seu filho e na sexta feira seguinte seu marido. Muito abalada, Isabel voltou para sua cidade natal, vendeu todos seus bens, conseguiu transferência para um colégio na capital e para lá se mudou com seus outros dois filhos. O trabalho passou a ser o melhor remédio para a dor lancinante que machucava seu coração. Como agora era arrimo de família, Isabel se viu obrigada a arranjar outro emprego fora do magistério. A necessidade de locomoção rápida entre os empregos fez Isabel comprar seu primeiro carro, um fusca branco estalando de novo. Dizem que ninguém se esquece do primeiro carro e realmente Isabel nunca se esqueceu do dela. Ainda numa escola de motoristas, num domingo ensolarado, Isabel resolveu se aventurar sozinha dirigindo seu fusca pelas ruas de Vitória. Naquela época o trânsito era tranquilo, poucos carros transitavam pelas ruas. Só que Isabel não contava com o inesperado, um burro fujão que resolveu fazer seu footing pela principal rua da cidade. Isabel viu o burro crescendo... crescendo... crescendo... cada vez mais perto e em vez de frear, gritava:

    - Sai burro, saiiiiii burro, saiiiiiiiiiiiii burro!

    Obviamente o burro não saiu e com a rapidez do pensamento, em segundos, lá estava ele sentado sobre o capô do fusca com as patas traseiras quebradas. Isabel ajudada por transeuntes tirou o burro do capô, que virou uma bacia do tamanho da sua traseira. Desesperada queria que o burro pagasse seu prejuízo, num monólogo hilariante. Como não obteve resposta do fujão, foi à procura do seu cunhado para ver se ele convencia o burro a pagar. O cunhado rindo muito dessa situação tragicômica, disse a Isabel:

    - Cunhada, burro não tem dinheiro, vamos tentar descobrir quem é o dono do burro.

    Mas como burro morto não tem dono, até hoje, passados quase quarenta anos, a obstinada Isabel continua procurando o dono do coitado do burro que foi sacrificado naquele mesmo dia. Nunca se conformou com o estrago que o burro fujão causou ao seu primeiro fusca que ainda nem havia acabado de pagar.

    É por essa e por outras que nunca se esquece o primeiro carro que sempre deixa alguma marcante recordação.

    ResponderExcluir
  5. O Padre e o Fusca


    Padre Wandick sempre foi um homem muito querido por todos na cidade... Quando chegou a São Miguel o padre não bebia, e por estar em uma cidade muito festeira o padre, para não fazer desfeita, começou a tomar vez ou outra uns goles numa cachacinha. O que no inicio era somente para não fazer desfeita foi virando habito e depois virou rotina. Era certeiro quando não estava rezando missa o padre estava no bar esquentando o peito com uma “água benta” de onde por várias vezes saía amparado por duas ou mais pessoas.

    Mas nunca ninguém o levou para casa. Pois num precisava. O padre tinha um fusca ensinado, batizado pelo nome de Guilherme. O tal fusca azul calcinha, melhor dizendo azul celeste era o carro da paróquia. E todos sempre quiseram saber como sem nem ao menos conseguir dar um passo sequer, o Padre Wandick era colocado dentro do fusca, girava a chave e ia até a sua casa, só mesmo sendo ensinado.

    E foi Bafo-de-bode, um dos bebuns mais famosos da cidade, que certa vez jurou de pé junto que viu Guilherme, o fusca ensinado, levar o padre até a porta da casa paroquial e voltar sozinho pra garagem. E depois disso ele só dormia ao lado do fusca.

    - Se ele leva o padre são e salvo até a porta da casa, proteger o velho Bafo é muito mais fácil.

    E a verdade é que Bafo só veio a morrer, e de frio, depois que não tinha mais o fusca por perto. Mas isso é outra história.

    Voltando ao fusca Guilherme. Ele já deu muito banho de gasolina no moleques, que vez ou outra, assaltavam o tanque do padre. Mas impressionante mesmo foi um dia, em que ao invés de só roubarem gasolina resolveram levar o fusca. Queriam só dar umas voltas em Viçosa e depois devolveriam. Mas acontece que acostumado a carregar o padre encharcado de “água benta” pelas perigosas estradas de Canaã, o fusca com outro motorista, fez birra, não fez nem quatro curvas e virou de roda pra cima. Claro que sendo um fusca ensinado e bento, ninguém se machucou. Nem bombeiro nem policial desvirava o fusca. Diz que foi só padre Wandick chegar que Guilherme desvirou sozinho, deu duas buzinadas e ainda trouxe o padre de volta pra casa. Foi o primeiro fusca a álcool que eu conheci.

    Uma cortesia de Marcelino Ramos, o Xibil, lá de Ouro Preto. Aletria agradece!
    tirado do website:http://www.aletria.com.br

    ResponderExcluir

Thanks pelos comentários!Participe sempre!--mas se tiver algo de infame, depois irei deletar.