domingo, 30 de agosto de 2009

SELOS DE FUSCA(FILATELIA)

Vamos aqui postar alguma coisa sobre "coisas" de fusca.
FILATELIA(porque cultura tb é bom!)

A filatelia no Brasil começou com a primeira carta escrita nesta terra, por Pero Vaz de Caminha. Essa carta, além de ser considerada a certidão de nascimento do nosso País, é uma das mais gloriosas obras da literatura brasileira de informação.
O período de 1500 a 1843 chama-se pré-filatelia, pois estuda as cartas e todas as peças filatélicas de antes do surgimento dos primeiros selos postais brasileiros: os Olhos de Boi (1º de agosto de 1843).
Aliás, o Brasil foi o primeiro país do mundo a emitir selos postais, ficando atrás apenas da Inglaterra, que inaugurou o selo com o Penny Black em 1840. A Suíça emitiu selos entre o período 1840-1843, mas esses eram selos particulares e por isso não são considerados eloqüentemente na lista dos primeiros do mundo.



Nota-se que a reforma postal de Rowland Hill, que deu origem ao selo, deu muito certo. Rapidamente, todos os países começaram a emitir selos postais e hoje esse sistema é utilizado em todos os países do mundo. Assim surgiu a arte e o cultivo da filatelia.
O selo do Brasil iniciou-se no governo de Dom Pedro II, que se estendeu até a proclamação da República. Nesse ínterim, foram emitidos 69 selos regulares, divididos em 13 séries, além de 11 selos telegráficos, usados para enviar telegramas (esses selos eram fixados nos talões dos escritórios de telégrafos, para comprovar o pagamento do serviço), e de 18 selos para franquia de jornais.
A maioria dos selos regulares tem a efígie de Vossa Majestade, embora no início isso não tenha sido permitido. O Imperador não queria que sua nobre face fosse impressa em simples papéis e carimbada de qualquer jeito. Por isso, os selos até os Olhos de Gato (os primeiros selos coloridos do Brasil) não tinham a face do Rei, apenas o valor facial.
Há uma exceção: A última série dos selos emitidos no Império continha ilustrações diversas nos valores, e não a efígie do Dom Pedro II.







Após a proclamação da República, em 15 de novembro de 1889, os selos brasileiros trazem ilustrações de alusão à liberdade, com a alegoria da República, efígies de pessoas importantes no processo republicano, além de muitas outras figuras. Em 1900, surgiram os selos comemorativos. A primeira série de selos comemorativos alude ao 4º centenário do descobrimento. Desde então, até hoje são emitidos muitos selos comemorativos dos mais diversos temas. Atualmente, esses temas são escolhidos na reunião de uma comissão composta pela administração dos Correios e por altos nomes de sociedades filatélicas.
Até o final da década de 60, os selos brasileiros, devido a uma menor tecnologia de produção e impressão, eram menos multicoloridos e de papel de menor qualidade. Porém, desde a década de 70, os selos, principalmente os comemorativos, têm uma beleza muito grande, com muitas cores e detalhes e temas muito mais ecléticos.
Em 1996, surgiram os selos promocionais, cuja série inauguradora foi a da 23ª edição da Bienal de São Paulo. ...A ECT, utilizando a Filatelia, criou mais uma arma eficaz e específica: o selo promocional para participar junto com a sociedade de suas lutas, de suas realizações, de suas campanhas. (Revista Correio Filatélico, ECT, novembro/96).












Materia realizada pelawebmotors sobre selo de fusca no Brasil


50 anos do fusca ganham selo comemorativo
O meio século do Fusca será celebrado com a exposição “Fusca – 50 anos de Brasil”, com direito a lançamento de selo e carimbo referente à data. A abertura acontece nesta quarta (18), na Volkswagen Haus, showroom da marca na zona sul de São Paulo.
Além da cerimônia de lançamento do selo e do carimbo dos 50 anos do Fusca brasileiro, os convidados terão a oportunidade de apreciar modelos que marcaram época, como os veículos de 1959, 1965, 1974 e 1986. O primeiro Fusca, na época chamado de “Volkswagen de Passageiros”, saiu da linha de montagem da fábrica Anchieta, em São Bernardo do Campo (SP), no dia 3 de janeiro de 1959.

De 1950 a 1996, último ano de produção do modelo, foram vendidos 3,1 milhões de unidades do automóvel. O Fusca inspirou a criação de outros modelos, como a Brasília, apresentada em 1973 como uma opção mais sofisticada ao “besouro”, o SP2, projeto integralmente desenvolvido no Brasil e que primava pelas formas arrojadas, e o VW-1600 com quatro portas, popularmente conhecido como Zé do Caixão, em razão da disposição das maçanetas nas quatro portas.
Ícone da índustria automobilística brasileira, o Fusca foi homenageado com um dia oficial em comemoração ao modelo. Dia 20 de janeiro é o Dia Nacional do Fusca, instituído pela Volkswagen em conjunto pelo então Sedan Clube, no final dos anos 80, em homenagem aos fãs do automóvel, que costumavam se reunir com seus Fusca para contar histórias sobre o modelo. Em 1996 a Prefeitura de São Paulo oficializou o dia 20 de janeiro como Dia Municipal do Fusca. O modelo foi líder de vendas do mercado por 24 anos consecutivos (de 1959 a 1982).






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